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Nunca me tinha apercebido de que há uma comunidade de donos e amigos de cães. Reparem, nas ruas, é comum uma senhora ou jovem parar para fazer festas a cães. E inicia-se uma estranha conversa entre os donos dos animais: "É menina? Já tive um dessa raça, morreu com 18 anos"... "Pois, mas esta já fez19... As despesas que me tem dado!" E assim se estabelecem diálogos passageiros, que, no mínimo, são muito curiosos...
Jô Soares morreu. Deixámos de ter quem nos fizesse sorrir com inteligência. Era essa a maior virtude cénica desse humorista brasileiro: a inteligência no humor sem transgénicas com o populismo fácil. O meu sorriso está de luto por três dias.
O Secretário-Geral da ONU defende que se têm de taxar os excessivos lucros das companhias produtoras de electricidade. E por cá como vai ser? O que vai bramar o Montenegro? E o Costa avança ou recua perante o desafio do seu antigo correligionário?
Será impressão minha ou a oposição do PSD, pela cabeça de Montenegro, limita-se a uma espécie de bota abaixo, bastante populista , que se aproxima daquele partido do qual não quero dizer o nome?
Eu quero lá saber de sanções e do raio que os parta! Do que eu quero saber é do aumento do custo de tudo o que se quer comprar sem que a minha reforma cresça ou se reduzam os meus impostos. 40% de aumento na factura da electricidade? Façam como os espanhóis: aumentem os impostos sobre os lucros das companhias energéticas.
Eu tive um cão que, na rua, ladrava furiosamente aos outros cães, fossem grandes ou pequenos. Dizia-lhe: «Não te metas com eles, pois ainda apanhas uma dentada!» Fazia ouvidos de cão desentendido. Certa vez, apanhou-me distraído e foi atacar um "pastor alemão" (poderia ter sido "pastor chinês"). Levou uma dentada, mas, mesmo assim, continuou a atacar. O benefício para ele foi nulo e para mim só tive prejuízo: paguei a visita ao veterinário, que lhe chamou burro em vez de cão.
Os fogos florestais em Portugal ou em qualquer lado do mundo não se reduzem com o aumento da vigilância. É um engano, porque vigiar só serve para detectar o que já está a acontecer. Os fogos previnem-se com medidas activas de limpeza da floresta e criando espaçamentos para possibilitar o ataque ao fogo e impedir a sua propagação. Quando é que se implementam essas medidas?
Há pouco, vi na RTP 3 um programa, uma entrevista, com retalhos de memórias de José Rentes de Carvalho, que pouca gente conhece em Portugal, mas é conhecido lá por fora, em especial na Holanda. Ele é quase centenário e recorda-se de um Portugal que muita gente não conheceu, nem já se lembra. Podem ver, se quiserem, e, acima de tudo, se se quiserem sentir magoados por não conhecerem alguém para quem a língua portuguesa está em primeiro lugar.
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