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Luís Marques Mendes, hoje, na SIC, mais uma vez, preparou-se mal no que respeita aos números de polícias e de agentes da GNR. Foi fazer comparações com países estrangeiros, mas não comparou a segurança com a defesa, ou seja, com os militares das Forças Armadas. Não gostei.
Quando a nossa comunicação social dá a máxima importância aos fogos, à procura da falha do sistema, em Espanha ressalta-se a vitória que foi a negociação da poupança de 7% contra a de 15%, que Bruxelas impunha. Por cá ninguém se importa em saber se os nossos 7% resultaram de termos sido arrastados pela diplomacia de Madrid, se estivemos ao mesmo nível ou se os espanhóis vieram a reboque de uma forte posição tomada por Lisboa. É que saber qual foi o nosso lugar faz toda a diferença na estratégia ibérica perante Bruxelas!
Enquanto em Espanha não se discute o aumento de impostos para as companhias fornecedoras de gás e gasolina, por cá o senhor Montenegro discorda que o próximo orçamento contemple tall medida. Isto é um patriotismo... capitalista!
Mais um ano de compasso de espera! O que é isso? É a diferença entre ter-se arrancado com a construção em 2020 ou ter-se começado em 2021, só que já estamos em 2022 e mais um ano atira-nos para 2023. Depois, depois com todos os deslizes comuns nas nossas obras públicas, teremos aeroporto daqui a vinte anos... quando todas as companhias aérea tiverem escolhido fazer escala em Barajas e Lisboa for um aeroporto ultra secundário! Na mão destes políticos o caminho marítimo para a Índia ainda não tinha sido descoberto!
Afinal Augusto Santos Silva não pode ter aspirações a ser Presidente da República? Se ele quisesse ficar esquecido continuava na docência universitária e não escolhia ser político! É que há quem vá para a política para arranjar bom emprego, porque quer chegar o mais longe possível na carreira ou - são tão raros, que poucos se encontram - para servir a comunidade. Santos Silva quer ficar na História! Qual é o mal?
Aqui ao lado, na vizinha Espanha, o Governo já tomou a decisão quanto aos impostos sobre os lucros dos bancos e das companhias energéticas. Pouca coisa: 4,8% para os juros e comissões bancárias e 1,2% para os lucros das companhias de venda de energia! E que tal olhar aqui para o lado, meu Caro Dr. António Costa?
O Chega quer dizer tudo o que lhe passar na cabeça no parlamento e o Presidente Santos Silva acha que não. Realmente, a liberdade não é não ter limites. A liberdade tem condicionalismos para defesa da democracia.
Assumidamente, em Espanha, as empresas energéticas vão ser taxadas mais fortemente sobre os lucros, podendo atingir os 2000 milhões de euros para manterem os preços mais baixos no consumidor. Ao mesmo tempo, o INE deles, acusa o índice mais baixo de desemprego de há muitos anos. Senhor Dr. António Costa, e nós quando é que perdemos o medo de molestar as grandes empresas nos seus fabulosos lucros?
O pior que há na inflação é o facto de se propagar por contágio através de um mecanismo chamado GANÂNCIA.
Foi apresentado um novo modelo de provas de admissão às universidades espanholas, depois de um estudo cauteloso cuja implementação vai durar cinco anos, pois a aplicação será feita por fases. No fundamental, procura-se que os alunos mostrem capacidades de relacionamento de matérias e não a tradicional prova de despejar conhecimentos estudados para a ocasião. Seria interessante que se fizessem umas conversas com os responsáveis do lado de lá da nossa fronteira... Só trocas de ideias!
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